segunda-feira, 7 de março de 2011

Devolta à realidade

Raiva de mim mesmo.
Como pude deixar tudo ir tao longe?
Fiz-me de fantoche para o que bem entendesses
Dai me usastes e como um copo descartável
Me jogastes fora como se nao fosse nada

E minha raiva foi essa
Tolo, idiota, imbecil - Eu
Como pude acreditar em você
Acreditar que seria pra sempre
Confiar em você, e em tudo

Custei aprender que 'Eu te amo' não tem mais valor
Que só é verdade quando é seguido de coisas concretas

É a vida, a gente aprende um dia
Caio hoje, levanto amanha
Pronto pra cair denovo? - Talvez
Mas sei que a cada tombo é um arranhado
É uma ferida, uma sequela

Então será que algum dia ainda restará um pouco de mim?

                          @MarceloFeernand

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