quinta-feira, 24 de março de 2011

Medo, medo, muito medo

Sinto medo. Muito medo.

Sinto medo de ter algo, mas muito medo de correr o risco de perdê-lo depois, pois a dor da perca é maior que a felicidade do ganho;
Sinto medo de viver, mas muito medo da morte, pois a dor de morrer deve ser bem mais forte que a loucura de renascer;
Sinto medo de dizer, mas sinto muito medo de ouvir o que não quero, pois a força das palavras ruins são maiores que as minhas palavras doces.
Sinto medo de amar, mas muito mais medo do desamor, pois a sequela da desilusão é incrivelmente mais forte que as dificuldades de amar;
Sinto medo de sonhar, mas muito medo de acordar dele, pois a decepção de acordar dói mais que crença na mentira;
Sinto medo de buscar, mas muito medo de nao alcançar, o não-alcance parte mais que a tentativa da busca;
Sinto medo de baratas, e muuuito medo de baratas, pois tenho enorme fobia e meu irmão e tio jogavam baratas em mim.


Medo e mais medo. Se não houvesse o medo seria tudo pior, pois sempre iríamos cair de cara sempre. O medo nos mostra os riscos que podemos tomar e nos faz agir mais ciente.

Só temo por mim ou por quem amo, nada além disso.

Xô! Barata filhas da @¨#&@¨#@%

- escreverei sobre baratas um dia

             @MarceloFeernand

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